A mulher passava, olhando lenta, com uma pilha de chapéus na cabeça e o nariz capixaba dos negros descendentes de italianos. Tinha mesmo uma pinta alta em algum lugar do rosto, manchado pela exposição cotidiana ao sol escaldante das nossas praias.
- Mãe, uma bruxa!...
- Não, meu filho, é uma vendedora de chapéus.
- Por que ela não é uma bruxa? (O porquê aí equivale a "como você sabe que").
- Porque ela está fora do livro.
- Ahn... E por que as bruxas são velhinhas?
- Porque elas viveram muito.
- E por que elas são feias?
- Ah, porque foram bem usadas!
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