e se eu
disser que comi a tua pele
soará talvez a metáfora qualquer
rima de insone
no fogo fátuo da madrugada
enquanto espantas o pó do corredor
curtindo embora os ombros lacerados
as cascas a gingar em plena metamorfose
e eu ainda afagando o estilete
alguém, quem
creditará a mim o ter-te devorado
sob o blecaute dos amores impossíveis
somente a cama ao meio dia em brasa
afiar no teu peito de pedra os confidentes
de diamantes que o atrito não consome
e descoser assim a tua carne
fibra por fibra
soará talvez a metáfora qualquer
rima de insone
no fogo fátuo da madrugada
enquanto espantas o pó do corredor
curtindo embora os ombros lacerados
as cascas a gingar em plena metamorfose
e eu ainda afagando o estilete
alguém, quem
creditará a mim o ter-te devorado
sob o blecaute dos amores impossíveis
somente a cama ao meio dia em brasa
afiar no teu peito de pedra os confidentes
de diamantes que o atrito não consome
e descoser assim a tua carne
fibra por fibra
Nenhum comentário:
Postar um comentário