Ontem foi meu aniversário.
Como em nenhum outro ano, ao longo do dia meu filho volta e meia me abraçava e repetia:
"- Parabéns, mamãe!", talvez imaginando, na sua sensibilidade incomum, que o peso dos anos fosse maior em quarentena.
Antes de dormir, reforçou, com frase e olhar analíticos: "- Feliz aniversário de 51 anos, mamãe!".
Eu disse "- Poxa, meu filho, eu queria voltar a ter 40!".
E ele: "- Não diz isso, mamãe, é tão bom viver!"
E eu, tola, fazendo as contas ao contrário, pensando que envelhecer era viver menos. Com poucas palavras e uma simples reversão da minha lógica ressentida, ele me esclarece que não: envelhecer é viver mais.
Como em nenhum outro ano, ao longo do dia meu filho volta e meia me abraçava e repetia:
"- Parabéns, mamãe!", talvez imaginando, na sua sensibilidade incomum, que o peso dos anos fosse maior em quarentena.
Antes de dormir, reforçou, com frase e olhar analíticos: "- Feliz aniversário de 51 anos, mamãe!".
Eu disse "- Poxa, meu filho, eu queria voltar a ter 40!".
E ele: "- Não diz isso, mamãe, é tão bom viver!"
E eu, tola, fazendo as contas ao contrário, pensando que envelhecer era viver menos. Com poucas palavras e uma simples reversão da minha lógica ressentida, ele me esclarece que não: envelhecer é viver mais.
Parabéns! Vivendo e aprendendo! Vivendo e aprendendo a jogar! Nem sempre ganhando, nem sempre perdendo, mas aprendendo a jogar... Lembra? Bjs
ResponderExcluirÔ, se lembro! Água mole em pedra dura, mais vale que dois voando!...
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