Enquanto o MPF dá um novo show de lógica do absurdo e anuncia a "convicção" de que o apartamento do Guarujá é, sim, de Lula, alardeando como prova o fato de o apartamento não estar no nome dele...
Espera aí, eu explico melhor: enquanto o MPF, provando que, quando se quer desgraçar alguém, a maior prova é não haver provas... Ou seja, se o apartamento não é dele, só pode ser dele, e o fato de não ser dele é sinal de dissimulação...
Enquanto isso, o presidente desinterino do Brasil, Senhor Michel Fora Temer, mais conhecido como Zé Mesóclise, se pronuncia sobre a ameaça - que fez - de supressão dos direitos dos trabalhadores e sobre o anúncio - que fez - de congelamento dos investimentos na saúde e na educação pelas próximas duas décadas:
(Voz de garfo arranhando fundo de prato. Transcrição literal.) "- Não é o que se alardeia e não é o que se divulga, portanto não é o que se deixa de reproduzir a verdade dos fatos (Socorro, Dilma! Vem ensinar sintaxe a esse senhor!) e isso cria problemas para nós (Poxa! Estão criando problemas pra vocês, Michel?), porque, convenhamos, é muito desagradável (Desagradável é quando mijam na tampa do vaso!) imaginar que um governo seja tão - se me permite a expressão um pouco mais forte... - tão estupidificado, tão idiota (Conheço expressões mais fortes para designar o seu governo, mocinho recatado! Pensei que fosse dizer algo como "Satanás!") que chegue ao poder pra restringir direitos dos trabalhadores, pra acabar com saúde, pra acabar com educação (Não fui eu. Foi o Temerário, o Incompetemer quem disse, em rede nacional, com todas as letras, por que é que não vai suprimir os direitos dos trabalhadores, por enquanto - se é que não vai: porque ele não é idiota de fazê-lo, ou seja, é preciso enganar o bobo por mais um tempo, pelo menos até o Lula ir preso e acabarem de vez com o Partido dos Trabalhadores - isso é o que eles pensam. A preocupação do governo desinterino não é, nunca foi o trabalhador brasileiro e os direitos que conquistou. A preocupação dele é, primeiro: não parecer idiota; segundo: manter-se no governo. Aliás, notem como ele engole os artigos antes de saúde, de educação e de direitos dos trabalhadores. A ausência do artigo definido denota um descaso indisfarçável: saúde, educação, direitos... ele joga tudo num mesmo saco, essas coisas de pobre que oneram os cofres públicos, larga esse troço pra lá!). É preciso que nós tenhamos consciência disso (Consciência de quê? De que neste país não importam mais os direitos? De que as elites, a mídia e os poderes mancomunados fazem o que bem entendem?). Que os senhores deputados e senadores vão pra tribuna e contestem aqueles que possam eventualmente vilipendiar os fatos." (Satanás!)
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