Fui aprender as novas regras de ortografia no livro novo do Chico Buarque. É assim que se aprende, e foi sempre assim. Um dia me tranquei com o Sabino no corcel velho do meu pai e desvendei os mistérios do discurso indireto livre, embora sem sabê-lo. À noite, esperava que todos dormissem para apanhar escondido, na gaveta do irmão mais velho, os seus romances obrigatórios de secundarista debutante. Até que me deparei, num susto, com o Machado. Não me impressionava tanto que se escrevesse daquele modo, mas sim que se pensasse tudo aquilo. Foi ali que descobri, juntas, a filosofia e as notas de rodapé.
E vc gostou do novo livro do Chico?!?!
ResponderExcluirLeite derramado é excelente, Fernando! Tão bom quanto Benjamim ou Budapeste. E, curioso: algo que venho pensando, desde a minha tese sobre os outros romances, se desenvolve neste: ali "a memória é uma vasta ferida" (p. 10). Leia. Um abraço.
ResponderExcluirARUGES MEUGNIN
ResponderExcluir! LECROC UEM