quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Carta aberta 21


 
Como vai, Heitor? Seu texto da dissertação é primoroso, apaixonante, inteligentíssimo. Apesar do cacófato, achei curioso você me chamar de "crítica capixaba". É que nunca ouvi essa expressão, acredita? E chamou-me à atenção justo porque inédita. Daí se pode concluir muita coisa acerca do Espírito Santo, amigo, das dificuldades com que (ainda) trabalhamos aqui. Mas as coisas vêm mudando; aos poucos vêm mudando – e, às vezes, aos supetões! Quando em um texto, certa feita, nomeei o Evando Nascimento “filósofo baiano”, a ele também pareceu engraçado – com licença para a comparação. Muito elegante, ainda, o agradecimento, o lance de ser promovida de referência bibliográfica a amiga. Só você mesmo, Heitor! Sempre uma surpresa - boneca russa.
Beijo. Andrea.

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