Silêncio quase completo no escritório.
Leio Mukherjee no sofá enquanto Flora, de bruços no chão, segue colorindo seu livro de gravuras.
Os movimentos da mão são acompanhados de pancadinhas no ar entre uma e outra solas dos pés.
De repente ela se ergue e me olha fixamente, como que consternada.
Aproxima-se atenta, olha meu livro cinzento, contempla os outros na estante e pergunta:
- Mamãe, pra que é que servem esses livros?
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