Kandinsky: Improvisação sonhadora.
Acabo de abrir uma porta
com o velho abridor de garrafas,
e, se abro vias feito vidros,
viverei a vertigem de fechá-las.
Lá dentro, no velho vaso verde,
porém de vidro vazado,
verto a penúltima sempre-viva
nos vestígios de um buquê já violado.
A vida não dá muitas voltas,
mas a cabeça é um vórtice vivo.
No enviesado jogo da verdade,
vejo você virar um vulto numa vala.
viverei a vertigem de fechá-las.
Lá dentro, no velho vaso verde,
porém de vidro vazado,
verto a penúltima sempre-viva
nos vestígios de um buquê já violado.
A vida não dá muitas voltas,
mas a cabeça é um vórtice vivo.
No enviesado jogo da verdade,
vejo você virar um vulto numa vala.
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