quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Sobre flores azuis (parte 1)

Vinícius, eu queria ter escrito no influxo da leitura de Flores azuis, esse livro espantoso com o qual você me presenteou! Não me lembro de já ter sentido náuseas lendo um romance - ou então faz muito tempo... Você disse bem: é um livro, por tudo, honesto. Tendo lido, compreendi melhor a escolha do adjetivo e, de quebra, entendi por que fazer uma dissertação de mestrado sobre ele.
 
A autora é tão jovem... Ela não me parece ser jovem demais para a vivência que, de algum modo, é preciso ter para escrever o que escreveu sobre o amor e sobre alguém que declara e impõe o seu modo de aplacar o amor... não é isso que diz a A. o amante, nos momentos em que, de dentro da dificuldade dele com o sentimento, ou com a expressão, ou com a expressão do sentimento, ele a penetra das maneiras mais inesperadas e definitivamente?: Isso é para aplacar o amor.

Um comentário:

  1. Esse livro é espantoso mesmo!Lendo e relendo sempre me encontro detalhe que antes não havia sentido!! Não entendi bem o que você perguntou, por isso não tenho como trocar ideias agora!!! Mas em relação à definitiva penetração, em sentidos estendidos, sem dúvida, ele faz isso com A. Do início ao fim ela é atravessada por seu amante!!

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