segunda-feira, 24 de junho de 2013

IGREJA DE GRAÇA (parte 12)


Pastor, eu sei que não é a hora do testemunho, mas eu queria contar rapidamente a minha experiência: Eu fui homossexual durante quarenta anos, vindo a obter a cura somente aqui no Templo de Graça. É por isso que eu quero colaborar com a obra e a palavra, que me tiraram da perdição. Eu fui convertido recentemente e comecei a devolver o dízimo há poucos meses, mas eu tenho uma dúvida sobre o ticket alimentação. Eu recebo um valor em cartão e a empresa desconta 10 por cento desse valor no meu salário. O que eu faço com relação ao dízimo, nesse caso? Atualmente eu tenho calculado em cima de tudo o que eu recebo, mas não sobre o valor do ticket. Eu não devolvo exatamente 10 por cento, porque eu acho que não se deve fazer cálculo com Deus, então geralmente eu dou a mais, mas eu tenho essa dúvida com relação ao ticket.

Digamos que o valor total do seu ticket seja 200 reais. Esse benefício lhe custa 20 reais. Então, o dízimo dos tickets é 18 reais e esse valor deve ser incluído no dízimo, pois não deixa de ser um ganho.

Boa noite, Pastor Ramires. Eu gostaria de estar agradecendo a oportunidade de poder estar contando com os seus esclarecimentos aqui no programa. Eu sou patrocinador e, mesmo usando o limite bancário, faço minha contribuição com muito gosto, porque sei que é um dinheiro que vai estar sendo reposto quando o próximo salário cair na minha conta. É um dinheiro que não vai estar fazendo falta, mas ainda assim eu fico com dúvidas se é lícito estar usando o limite do banco para dízimo e ofertas. Sabendo que todo ouro e prata pertence a Deus e deve ser trazido à casa do Pai pelos homens de fé, eu posso estar considerando que estou agindo corretamente, mesmo significando uma dívida que vai ser paga no mês seguinte?

Muito embora cada contribuição que recebamos seja extremamente valiosa, eu não posso endossar o uso do limite do cheque especial para este fim. Não que seja ilícito, mas seria uma forma de incentivar, ainda que de modo indireto, a prática de se fazer dívidas, o que a palavra de Deus não recomenda. No caso específico do dízimo e das ofertas, o certo é que estes sejam os primeiros valores a serem pagos, como primícias. Isso evitará que você precise de empréstimo, ainda que seja o do limite do cheque, e as bênçãos decorrentes o livrarão do uso sistemático dessa prática, desde que, é claro, você seja sábio na administração dos seus ganhos.
 
(continua...)

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