quinta-feira, 20 de junho de 2013

IGREJA DE GRAÇA (parte 8)

Meu irmão, você que está me ouvindo agora, desconsolado, achando que a vida não tem mais sentido, você que procura trabalho e não encontra, você que não tem onde morar, não tem dinheiro para comprar leite para os seus filhos, você que está com fome e não vê saída para o seu problema, você que pensa em dar fim à sua vida. Meu irmão, a solução para o seu sofrimento está em Jesus. Se você se revolta quando ouve o Pastor solicitando donativos para a obra de Deus na Terra, as coisas sem dúvida estão bem mal para você. O espírito da miséria te dominou? Nada mais dá certo para você? Por que tanta revolta, meu irmão? Não é a revolta que vai lhe arranjar emprego. Por que é que você sente raiva quando Deus o convida a ser um associado?  Por que é que você acha um absurdo colaborar com a missão? Ora pense bem, meu irmão, como é que uma igreja pode sobreviver, se não for pela força da generosidade dos seus fiéis? Qual é a instituição que consegue se manter sem a colaboração dos seus adeptos? Por que é que ninguém acha absurdo pagar as contas do hospital, do açougue, mas muita gente não quer colaborar com a Igreja? É porque nessa hora o maléfico assopra no ouvido da ovelha que o dinheiro vai ser mal aproveitado. E onde é que ele pode ser melhor aproveitado que na obra divina? Meu irmão, minha irmã, ouça o que eu vou lhe dizer agora: não é o dinheiro do dízimo que vai lhe fazer falta. Se você acha que não ganha o suficiente para colaborar, porque recebe cem reais por mês, pode estar certo, como são certas as palavras do Senhor, que a sua doação lhe será devolvida em dobro. Todo o ouro é de Deus e a ele deve retornar. Aí você diz: Ah pastor, mas eu só tenho dez reais. Ah pastor, eu estou desempregado e não tenho dinheiro sequer para ofertar. Ouça bem, meu irmão, se a voz de Deus assoprou ao seu coração que você deve tomar emprestado, tome emprestado. Se Deus está lhe ordenando ser um patrocinador, confie na palavra dele. Não sou eu quem está dizendo. O Pastor Ramires é um mero instrumento do Senhor. O chamado dele é o que importa, é ele que não pode ser contrariado, porque a palavra dele é escrita com fogo.
Aí, Pastor, depois daquela noite, eu nunca mais deixei de ouvir a voz do Senhor. Eu sentia que ele me chamava. Eu procurava as casas dos conhecidos que tinham televisão para ver o seu programa quase todos os dias. Quando não conseguia, eu ficava agoniado. E foi assim que eu me tornei patrocinador. Eu peguei emprestado o dinheiro com uma pessoa que eu até já devia a ela, e fiz aquilo que Deus me ordenou, pela voz do senhor.
Amém, Jesus! Glória ao Pai.
Amém! No começo a minha mulher falou que eu estava ficando doido, mas depois ela veio me dar razão, porque, no primeiro dia que eu vim aqui preencher o cadastro de patrocinador, a mão de Deus se elevou sobre mim e um dos missionários, que distribuía as fichas, já foi vendo a minha situação, sem eu dizer nada pra ele, e me indicou um serviço que eu estou nele até hoje, com a graça de Deus.
Glória a Deus, irmão! Obrigado, Senhor Jesus!
Fazia dois anos que minha mulher não sabia o que era cozinhar uma carne, Pastor, e meus filhos eram amarelos, magrinhos de fazer pena. Agora, graças a Deus, não me falta o de comer. É uma vida de pobre, mas muito abençoada, com a graça do Nosso Senhor Jesus Cristo. E eu não deixo faltar um mês o dízimo, o patrocínio e a oferta.
Graças a Deus, irmão. Que exemplo bonito. Como o Senhor é lindo, meu Deus!
 
(continua...)

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