Agora eu me dirijo a vocês, espíritos mesquinhos
que querem se apoderar do meu rebanho. Saiam agora. Aperta de novo o botão: Eu
exijo. Eu ordeno. Assim como vieram até aqui rastejando, apanhem a sua usura e
saiam. Espírito da dívida eterna e da preguiça, eu estou mandando sair já. Em o
nome do Senhor nosso Deus. Fora, tentação, satanás, nome sujo, onzena,
pancrácio. Fora, inimigo. Fora, maligno, escuro, mão fechada, estorvo,
usurário, corrupto, grupião, mercenário, agiota, quatro couros. Fora,
malagueta. Liberte o meu irmão. Fora daqui, belzebu, grão-tinhoso, porco-sujo.
Pegue o seu espírito de pobreza, demônio, e se retire desse salão. Já. Eu estou
ordenando, em o nome do Senhor.
Um outro botão aciona agora uma luz violeta que
surge num dos cantos do salão e voa rápida sobre as cabeças, resvala no Pastor
Ramires e desaparece por uma fresta escura situada no fundo do palco. Em close
veem-se olhos arregalados ante a aparição.
(continua...)
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