Pensando bem, isto não é uma carta. Isto apenas remete à carta, escrita ao longo de anos, por vezes sob um silêncio que era quase uma dor.
Enfim as coisas nunca o são por si mesmas, remetendo sempre a outras coisas, que por sua vez também não o são, formando assim mais um ponto de referência. Quem pode garantir portanto a existência da carta a que o título destes posts remete? O remetente?
Inteligentemente, dirá você: Isso é o que menos importa!
De todo modo, não lhe entregarei a carta. É algo que ora eu lhe retiro, sem nunca contudo ter lhe dado.
A carta e o amor são minhas invenções - seu domínio e alcance ficam somente a meu encargo.
A carta e o amor são minhas invenções - seu domínio e alcance ficam somente a meu encargo.
Malvada!!!
ResponderExcluirRsrsrsrsrs... A maldade é a mais concreta expressão da dor...
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