Por fim o assusta, aqui, o uso do amor.
Meu amor, chamá-lo assim soa quase à violação, meu amor, esse termo que você resguarda para ímpares momentos de nobres propósitos e cuja intensidade somente com o tempo você verá que se dispersa pelo caminho em eventos, em coisas, em palavra, em tédio, em nada.
Como tudo, como todas as venturas (e desventuras): tudo terá o seu fim. A não ser as que nunca tiveram um início - essas coisas tristes, que findam sem iniciar.
Mas o amor não pede quase nada. Ele saqueia, retalha e reproduz em video.
Não importa o que na vida não se vive... Amores serão sempre amáveis...
Meu amor, chamá-lo assim soa quase à violação, meu amor, esse termo que você resguarda para ímpares momentos de nobres propósitos e cuja intensidade somente com o tempo você verá que se dispersa pelo caminho em eventos, em coisas, em palavra, em tédio, em nada.
Como tudo, como todas as venturas (e desventuras): tudo terá o seu fim. A não ser as que nunca tiveram um início - essas coisas tristes, que findam sem iniciar.
Mas o amor não pede quase nada. Ele saqueia, retalha e reproduz em video.
Não importa o que na vida não se vive... Amores serão sempre amáveis...
Muito bonito. Eu discordo que é só metalinguagem. Você o que acha, Andreia? Você gosta dos comentários sobre os seus posts?
ResponderExcluirEu acho que só metalinguagem não é, mas quem apontou esse traço notou algo interessante. Quanto aos comentários, eu penso que eles são o vício de todo blogger. Às vezes as pessoas veem coisas que eu mesma não vi, em um texto, mas é um bom sinal. Depois que um texto é tornado público, eu me sinto (e sou) leitora, como você. Assim sendo, a minha visão, a minha leitura passa a ser mais uma entre outras. Como não se trata de textos informativos, não tenho uma palavra mestra a fazer soar. As ambivalências (melhor dizendo: as ambiguidades) que não quero que permaneçam - ou seja, as que são involuntárias e cuja existência percebo -, eu elimino; a polissemia no entanto é "natural". Obrigada pela sua participação.
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