sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Carta aberta 24


Dea!
Fiquei chateado com o cacófato, não!
É que gosto da aspereza da língua quando a informação vem clara e precisa, mesmo quando surgem esses sons desencontrados das palavras.
Acho que a imagem do áspero vem do Guimarães, estive relendo o Grande sertão nas últimas semanas, por conta de aulas de Literatura Brasileira.
Mas na obra dele aparece outro teor, mais próximo da ideia de reflexão e ação: "quem mói no asp'ro não fantasêia"...
Estou muito a fim de ler esse livro do Reinaldo Santos Neves, procurarei por ele nos sebos.
Por que o Reino dos Medas foi abjurado?
Bateu muita saudade, também; agorinha mesmo, eu estava ali atrás do bloco C (bloco de Letras da universidade aqui em Cornélio) fumando um cigarro e me lembrei de você. Após dias muito secos e quentes, choveu bastante e a temperatura caiu, o céu limpou. Está uma tarde lindíssima aqui, o céu todo azul, dá pra ver os montes, sedes de fazendas, muito verde para os lados de Londrina. Aí achei tudo isso lindo e me lembrei de você. Que bom seria você ao lado, a gente proseando e contando histórias, dando risadas e olhando pras coisas.
Um beijo, Déa.
Heitor.

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