sexta-feira, 1 de junho de 2018

divan persa


sob o som da sua voz
doce violenta
deposito aos seus pés a oferenda:


para trocar por suas pratas,
sons de tempos em caracóis.


ao largo lagos brilhantes a despontar,
aqui e ali soçobra areia -


cera arena cena sereia


- ostras me cortam os pés
sobre os rochedos insulares
quase imersos já
no infinito espelho d'água.


para leste e para oeste,
dos dois lados da mata escura,
as atrativas sirenes...


espere: tudo -
nada -
mais nos separe.











10 comentários:

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    1. Milhas, trilhas... um lugar para fugir às quadrilhas rs. Muito bom você ter vindo aqui, Gazu. Beijos.

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Marco Antonio Barreto1 de junho de 2018 às 15:31

    Em cada ilha, uma sirene a sussurrar seu canto de agonia final...

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    1. Isso! Um grande abraço Marco. Grata pela visita e pelo comentário .

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  4. Respostas
    1. É o ponto de vista, amigo. Em breve ele muda. Um abraço e obrigada por ter vindo.

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  5. Sons de encantamento. Envolvida e sem palavras.

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