segunda-feira, 16 de julho de 2012

Carta aberta 5

Heitor,
seu desabafo é tão humano que me faz mesmo sentir mais próxima, mais à vontade.
Não adianta eu lhe dizer que essa fase pré-defesa é assim mesmo, porque isso você já sabe.
O que eu posso lhe oferecer é o meu ombro virtual, quer dizer, meu ouvido - ou meus olhos?
Aí está: eu lhe ofereço os meus olhos.
Fale comigo tudo o que quiser. Já passei por isso, sei como é.
E costumo dizer que se a pessoa não fica nervosa e angustiada numa hora dessas,
alguma coisa está errada com ela.
Tente olhar de outro ponto de vista, se afastar um pouco:
esse pessoal da banca vai pegar um texto muito bem escrito e muito pensado,
então relaxe. Não queira dar tanto mais.
Saia e dê umas corridas no parque, libere adrenalina (isso se libera mesmo?)
E escreva sempre que quiser. Você tem uma amiga e admiradora aqui.
(Sobre a sua pergunta: eu não conheço o professor K. E. pessoalmente, quer dizer, nunca o vi
falando, mas o E. N., que foi meu orientador, falava muito bem dele; acho que eram amigos.
Usei um texto dele sobre Maurice Blanchot: "A literatura e/é o direito à morte?"
Acabo de procurar no Google Imagens a cara dele: é ótima!)
Abraços. Aguardo notícias.
Andrea.

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