quinta-feira, 9 de julho de 2009

Bêbado e bailarina

Que matéria frágil eu moldo com minhas mãos, para além do sono mentiroso dos ansiolíticos: noites de flor, dias de febre... que insana disciplina - amar. Amar o que veio, com meu sangue inscrito nos cabelos, as águas se cristalizando para formar a um só tempo dois pares de mãos de anjos, quatro pernas se entrechocando: um bêbado e uma bailarina, meus súditos e senhores na dança sombria das delicadezas.

8 comentários:

  1. ...Adorei Andreia... que bom que resolver dividir conosco tudo isso. E concordo plenamente com isso: "a memória é uma vasta ferida"

    Um abraço, e me liga.

    Bjo

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  2. ô, andréia, sou o lucas
    (orientando de pibic do bith)

    que legal isso aqui: parabéns.
    já fico feliz de ver umas coisas bem-pensadas,
    um mínimo de rigor que geralmente escapa dos blogs.

    e, ó, bianca, minha namorada, é de ilha das flores, hehe.

    abraço.

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  3. Recebo contente a visita e os comentários de vocês. É estímulo para prosseguir. Abraços a todos.

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  4. Andréia, sua densa delicadeza alegra! Bjs, Célia

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  5. Muita delicadeza nas palavras, a inspiração vem do seus anjos (F e F)?

    Muito bom passear no labirinto do seu texto.

    Vou ser uma leitora assídua.

    Um abraço,
    Ale.

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  6. Um luxo ter leitores assim sensíveis. Obrigada. Abraços.

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  7. Andréia, adorei passear pelo seu texto. Voltarei mais vezes.

    Beijo,
    Maria.

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