domingo, 5 de agosto de 2012

Carta aberta 10

H. querido,
o tempo ajeita todas as coisas - para melhor ou para pior.
Entendo e concordo.
O problema é que eu sempre gosto de optar,
eu sempre acho que tenho que tentar, tenho que fazer coisas e
desconfio muito dessa espera.
Como alguém pode querer esquecer?
Como se pode esperar pelo nada, pela ausência da intensidade...
Não lhe parece um tipo de suícidio?
(Sim, era meu o CD da Sade.
Depois de oito (?) anos, acho que já é seu.
Que bom que gostou!)
Claro: manteremos contato.
Beijos,
A.

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