sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Carta aberta 8

Heitor,
você é sempre, em tudo, meio ambíguo.
E eu digo meio porque é preciso ser meio, para ser verdadeiramente ambíguo.
Escolhe o miolo da mensagem, o centro irradiador das intenções e lança lá:
"E o que dizer, hein?".
Ora, eu também não sei, não saberia o que dizer numa situação dessas...
O que dizer, como dizer, a quem dizer... Dizer?
Essas questões nos perseguem e tudo indica que será sempre assim.
Concordo em que a literatura tem funções ainda inexploradas.
Por enquanto estou contente com que me salve de uma ainda mais vã passagem do tempo.
Eu sei que você me entende. São plurais nostalgias dos tempos ricos - adjetivos.
Beijos,
Andrea.

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